Em conferência em SP, cientistas dizem que cura da Aids virá até 2020

O ano de 2020 será marcado pela descoberta da cura da Aids, aposta a maior agência sem fins lucrativos do mundo para pesquisa sobre HIV, a Fundação amfAR.

Em uma conferência sobre o tema realizada nesta quarta (29/03) na Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), representantes da instituição americana destacaram que pouco mais de uma década atrás a comunidade científica não levava a sério a possibilidade de uma cura, mas o cenário mudou nos últimos três anos.

A vice-presidente e diretora de pesquisa da amfAR, Rowena Johnston, ressaltou que são realizados atualmente, em vários lugares do mundo, tantos estudos com o objetivo de encontrar um tratamento curativo para HIV/Aids, que é certo que essa meta será alcançada. “Não podemos apontar qual será o projeto realizado hoje que levará à cura, mas podemos ter certeza de que ela virá”.

A iniciativa de “Contagem regressiva para a cura da Aids” foi lançada pela amfAR em 2015, com investimento de US$ 100 milhões. A fundação patrocina pesquisas com esse objetivo desde 2002, tornando-se, assim, a primeira instituição do mundo a se dedicar à busca da cura.

Existem 44 milhões de pessoas infectadas com HIV hoje no mundo. Até hoje, apenas uma cura foi validada: a de Timothy Ray Brown, conhecido como o “paciente de Berlim”. Ele foi infectado em 1995 e, em 2006, descobriu estar com leucemia. Depois disso, recebeu um transplante de medula óssea de um doador com mutação no gene CCR5, e, desde então não tem mais o vírus HIV no corpo.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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