Professor é demitido após assumir bissexualidade para salvar aluna lésbica que tentou suicídio

Nicholas Breiner, um professor de Kentuchy, nos Estados Unidos, afirma que foi demitido da escola em que trabalhava após se assumir bissexual. Nicholas Breiner usou o Instagram para fazer a revelação. O educador teria tido a atitude para proteger a menina, antes mesmo de abrir a sexualidade para sua família.

“Recebi uma mensagem frenética de outro aluno que acabara de receber a nota de suicídio dessa jovem. Eu corri para a casa dela com a polícia e, felizmente, chegamos a ela a tempo”, contou. “Eu não pude deixar de me perguntar quantos alunos eu tive que estavam em uma situação semelhante àquela estudante; sentindo-se completamente sozinha e se aproximando dessa decisão irreversível”. “Se ela soubesse muito antes que eu, uma professora que ela gostasse e tivesse um bom relacionamento, soubesse exatamente o que ela estava sentindo, ela teria chegado a esse ponto?“, questionou.

“É impossível saber, mas, com a possibilidade de salvar uma única vida, não posso mais permanecer eticamente no armário. Eu precisava valorizar a segurança e o bem-estar de meus alunos com minha própria privacidade.”, relatou. Três dias depois de seu post no Instagram se assumindo, Breiner foi chamado à diretoria da escola e aconselhado a manter o assunto e sua sexualidade como algo particular. Algumas semanas depois, ele foi informado que o seu contrato não seria renovado.

Breiner entrou com uma ação federal contra as escolas do Condado de Montgomery, mas a ação foi rejeitada no mês passado, alegando que os EUA não têm uma lei federal que proíba a discriminação contra os LGBT. Ele está apelando da decisão.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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