Jogos de videogames fazem sucesso com temáticas que abordam sexualidade e saúde mental

Jogos com temática de tiros, lutas e violência perdem força para jogos que discutem temas delicadas da vida cotidiana em sociedade. É assim que cada vez mais vêm surgindo jogos que abordam temas como sexualidade, luto e saúde mental.

O mercado consumidor tem aceitado bem essa nova onda de games, visto as centenas de milhares de downloads de títulos que oferecem essa nova narrativa, com ponto de vistas e reflexões pessoais, dificilmente exploradas nos ‘Best Sellers’ do mercado.

Um desses jogos é “Celeste” (2018), desenvolvido pelos canadenses Matt Thorson e Noel Berry e com arte feita pelo estúdio brasileiro MiniBoss. Com cerca de 750 mil cópias vendidas até o final do ano passado, ele mostra a jornada da protagonista Madeline durante a escalada da Montanha Celeste.

Mas se engana quem pensa que “Celeste” é um jogo fácil, com um visual de cores fortes, trilha sonora eletrônica intensa e controles bastante precisos, é quase impossível não morrer dezenas, ou centenas, de vezes antes de completar uma das oito fases do game. Para os gamers mais ousados, o jogo oferece ainda uma série de desafios e fases adicionais. Mas “Celeste” é também uma história de autoconhecimento em que se vivencia as tentativas de Madeleine se livrar de uma enorme bagagem emocional.

“É possível fazer uma analogia muito clara de Celeste com o processo de psicoterapia”, diz o psicólogo gamer Jordan Vieira, que ‘receitou’ o jogo pra uma paciente depressiva, que obteve melhora no tratamento conforme ela foi praticando o jogo, segundo ele, “esses tipos de jogos são bons para dar ‘exemplos simbólicos’ de questões psicológicas”.

Vino

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Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

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