Pabllo Vittar “viraliza” calcinhas de “aquendar”
Pabllo Vittar “viralizou” lingerie fabricada há mais de 20 anos para o público “T”, após postar fotos em seu perfil pessoal no Intagram, com mais de 8 milhões de seguidores.
“Ando doida com tanta procura. Somos só eu e minha mãe, a gente não tem vontade empresarial de correr atrás do ‘pink money’… Não paramos mais nem para fazer faxina”, conta Cris Cabana, de 51 anos, estilista autodidata, responsável pelo o ateliê que confecciona as, então famosas, “calcinhas de aquendar”.
O Ateliê da Dona Tereza, um pequeno espaço na região do baixo Augusta em São Paulo, começou a ficar conhecido pelo público trans ainda nos anos 90, quando, certa vez, um cliente que se relacionava constante mente com travestis passou a levar suas namoradas lá. Foi assim então que Dona Tereza, atualmente com 77 anos, se especializou nas lingeries. “Elas não tinham quem costurasse suas roupas. Fizemos amizade com várias… Teve um dia que atendemos 17 mulheres trans juntas naquela quitinete de 27 m²”, conta Cris.
Com o sucesso entre o público Trans, neste ano a marca chegou a participar da DragCon, em Los Angeles – feira organizada por Rupaul. No evento, a marca Cabana foi representada por diversas modelos trans, e agora a meta é participar da versão novaiorquina da feira, que acontecerá em setembro. Atualmente, por mês, são vendidas cerca de 350 unidades da calcinha famosa por “aquendar a neca”.
