Homem é preso após confessar ter assassinado ativista LGBTQ+ em João Pessoa
A Polícia Militar de João Pessoa (PB) prendeu nesta segunda-feira (18/05) o suspeito de matar o ativista LGBTQ+ Gabriel Taciano, de 34 anos. O corpo da vítima foi encontrado neste domingo (17/05) na praia de Jacarapé, com marcas de tiros e facadas. Segundo a polícia, ele era agente socioeducativo da Fundac.
Conforme informações do G1, o suspeito de 23 anos estava em uma casa no bairro do Cristo, onde também foi encontrada a motocicleta de Gabriel. De acordo com o delegado Carlos Othon, da Delegacia de Homicídios da capital paraibana, o suspeito confessou o crime e alegou que foi motivado por uma dívida da vítima, no valor de R$ 500. O homem confessou que passou a agredir a vítima com golpes de madeira e tentou asfixiar o servidor público. Em seguida, jogou a vítima, ainda com vida, do alto de uma ribanceira da praia.
Ele foi preso em flagrante por crime de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, sem defesa da vítima e com uso de requintes de crueldade. Ainda segundo o depoimento do suspeito a Polícia Civil, Gabriel e o acusado tinham um relacionamento. “Ele (suspeito) explicou que os dois combinaram de se encontrar na praia de Jacarapé. Quando chegaram ao local, passaram a discutir por conta da dívida”, afirmou o delegado.
Gabriel era filiado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) e estava desaparecido, de acordo com o PT. Em nota, o PT informou que “Gabriel era militante do Partido dos Trabalhadores e das mais diversas lutas sociais e populares de nosso Estado. Era um grande guerreiro da causa LGBTQI+ e um incansável defensor dos direitos humanos”.