Justiça decreta prisão preventiva de acusado de agredir homossexual com lâmpada fluorescente

Há quatro anos, no dia 15 de novembro de 2010, um grupo de cinco jovens de classe média realizaram uma série de ataques homofóbicos na avenida Paulista. Entre eles, estava o estudante Jonathan Lauton Domingues, na época então com 19 anos. Passado os cinco anos, a 1ª Vara do Júri do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) decretou na última quarta-feira (19) a prisão preventiva de Jonathan Lauton Domingues.

Agripino Magalhães, ativista do movimento LGBT, conta que a prisão de Jonathan Lauton Domingues é uma grande vitória para a comunidade gay. “É uma sede de justiça que se sacia depois de 4 anos. Aqueles jovens foram agredidos gratuitamente. O crime de ódio é um dos piores crimes, porque é alguém te atacar só pelo simples fato de ter a sua condição sexual diferente das demais”, declarou Agripino.

Jonathan é apontado como o agressor direto de Luis Alberto Betonio. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirma que, até esta sexta-feira (30), Domingues ainda não havia sido preso e que ele já é considerado foragido. Segundo o site “UOL”, a Divisão de Capturas foi notificada sobre a decisão judicial no dia 19 de janeiro. Na decisão, o juiz afirma que “o mandato de prisão expedido estava pendente de cumprimento há tempos”.

Veja o vídeo da agressão e uma entrevista de Luis Alberto para o “Fantástico” em 2010…

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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