Catar diz que vai “acolher” LGBTs na Copa, mas alerta sobre demonstrações públicas de afeto: “Devem ser evitadas”

O comitê organizador da Copa do Mundo de 2022, no Catar, voltou a afirmar que o país vai acolher o público LGBTQIA+, mas alertou que demonstrações públicas de carinho devem ser evitadas. Em recente entrevista à emissora “CNN“, Nasser Al Khater, líder do comitê organizador do evento, disse que “ninguém se sente inseguro” no país.

Ele ainda afirmou que o australiano Joshua Cavallo, único jogador assumidamente gay entre as principais ligas de futebol, será bem-vindo na nação. As declarações de Al Khater foram uma resposta a Cavallo, que afirmou no mês passado que ficaria “com medo” de jogar no Catar, pois a homossexualidade no país pode ser punida com até três anos de detenção. “Joshua Cavallo seria bem-vindo no Catar, ninguém se sente ameaçado ou inseguro aqui. Nós somos um país acolhedor, tolerante e hospitaleiro, todos são bem-vindos aqui“, comentou Al Khater.

No entanto, o líder do comitê alertou sobre as demonstrações públicas de afeto. “O Catar e a sua região são mais conservadores, então as demonstrações públicas de afeto, que são desaprovadas, devem ser evitadas. É a única indicação a ser respeitada, tirando isso, cada um pode viver sua própria vida. Só pedimos aos torcedores que respeitem“, concluiu. A Copa do Mundo ocorrerá entre 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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