Erikah Alcântara: “Não posso errar pra não ser vista como a travesti e sim como a ótima professora”

Conversamos com Erikah Alcântara no estúdio do Pheeno! A professora de matemática de 35 anos é mulher trans e revela que precisou recorrer a prostituição para sobreviver, mas conseguiu furar essa bolha: “Precisamos colocar a prostituição no lugar de profissão e também como uma escolha, não como a única opção”. Ela revela os desafios que enfrenta na docência, onde sente que precisa fazer tudo perfeito para não ser vista enquanto a travesti, e sim como a professora excelente: “Tenho que me colocar nesse lugar de professora que não erra, que não falta”. Natural do Ceará, ela se mudou para o Rio para cursar doutorado na UFRJ, onde faz parte do grupo “Matematiqueer”, que discute matemática, gênero e sexualidade e é constantemente atacado.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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