Foto: Reprodução/Instagram

Família de modelo brasileiro encontrado morto na Itália nega versão do suspeito: “Ele era obcecado pelo Gabriel”

A família do modelo Gabriel Luiz Dias da Silva, de 27 anos, encontrado morto na Itália com um saco plástico na cabeça, nega a versão do suspeito do crime, o banqueiro aposentado Gianclaudio DB, de 71. Às autoridades, o investigado declarou que ele e o jovem organizaram uma festa na noite de terça-feira (10/01) e, na manhã seguinte, o modelo teria “passado mal, tomado remédios e voltado para a cama” após tomar café da manhã.

Isso não é verídico, isso não é o perfil do Gabriel. Eles [amigos do brasileiro] conhecem lá, sabiam que ele não fazia isso. (…) Esse suspeito era obcecado pelo Gabriel, ele queria a companhia do Gabriel“, lamentou a madrasta Ana Priscila da Silva, em conversa com o G1. Natural de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Gabriel morava na mesma rua do banqueiro, na Província de Pádua, na região de Milão, mas não mantinha relacionamento com o suspeito, diferente do que foi noticiado na Itália, afirmam o pais. O italiano teria ameaçado Gabriel, dizendo que iria entregá-lo para a polícia por estar no país sem visto, conforme relatos de amigos à família da vítima.

“Por tudo que estão nos passando, amigos, conhecidos, que justamente era por isso [falta de visto], que era a maior força que ele tinha para estar coagindo, para fazer com o que o Gabriel estivesse próximo dele. Justamente era porque o Gabriel não tiha o visto de permanência. (…) Ameaçou, denunciou para polícia“, conta a madrasta. O italiano disse à polícia que passou a quarta-feira (11/01) dormindo no sofá e que somente na quinta-feira (12/01) teria encontrado o corpo do brasileiro na cama.

É muito triste a Itália estar colocando em rede nacional somente a versão do suspeito. Infelizmente, nosso filho não tem como dar a versão dele sobre o caso e poder se defender“, lamenta a madrasta. De acordo com informações prestadas à família do brasileiro, Gianclaudio DB foi preso e é investigado por omissão de socorro, homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e ocultação de cadáver. “A gente espera que seja feita justiça. Que esse homem pague. Se ele fez alguma coisa, que ele pague. Ou então que seja provado que mais outra pessoa fez, se foi pago, a mando de quem”, pede o pai Luciano Luiz Silveira da Silva.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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