Em live com Padre Júlio, Thammy diz que apoiou CPI por “equívoco” e pede desculpas

O vereador trans Thammy Miranda (PL, partido bolsonarista) por São Paulo, recebeu uma enxurrada de críticas nas redes sociais após ter assinado o requerimento de abertura da Comissão parlamentar de inquérito (CPI) das ONGs, que vai investigar a ação filantrópica da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Cracolândia, comandada pelo padre Júlio Lancelotti. A pressão foi tamanha, que o levou a fazer um vídeo para informa que retiraria sua assinatura.

Miranda alega que sua assinatura ocorreu de forma equivocada, já que não tinha conhecimento da investigação do padre, o que levou pessoas a questionarem que ele teria assinado um documento sem lê-lo. Em live com o Padre Júlio Lancellotti no Instagram na noite desta quinta-feira (5), o vereador reforçou: “Em nenhum momento foi citado o nome do senhor”, lembrando que foi Padre Júlio quem primeiro o defendeu quando sofreu transfobia por membros de seu próprio partido.

Nos comentários, usuários questionam o conhecimento de Thammy sobre o projeto: “E que nome estava escrito ao ter assinado? Ou se arrependeu diante da péssima repercussão?”; “Como que assina algo sem saber de quem se trata?”; “Impossível amado .acreditar que vc não leu um do um documentário de uma CPI ??? como assim vc não leu antes”, Thammy afirma que leu, mas que o documento não citava o padre.

A CPI proposta por Rubinho Nunes (União Brasil) tem foco em entidades que realizam trabalhos comunitários voltados aos dependentes químicos do centro de São Paulo, a Cracolândia. São citadas na investigação as entidades Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste. O ponto de partida da CPI seriam “inúmeras denúncias” recebidas por Nunes acerca da atuação de ONGs na região, que supostamente dão alimentos, mas não acolhem os vulneráveis.

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