Família suspeita de homofobia em morte de homem encontrado seminu e torturado em MS

Teodoro Cabalheiro Filho, de 53 anos, foi encontrado morto na manhã da última segunda-feira (23/09), na região da Mata do Segredo, em Campo Grande. Inicialmente registrado como latrocínio, o caso agora levanta novas suspeitas de motivação por homofobia, conforme relatado pela imprensa local. O corpo de Teodoro foi achado seminu e com sinais evidentes de tortura, envenenamento e asfixia, o que despertou preocupação entre familiares e amigos.

Durante o velório, a família expressou indignação com a brutalidade do crime. O irmão da vítima revelou que Teodoro havia sido visto pela última vez no domingo (22/09), durante um pagode com amigos. Ele ainda mencionou que o Chevrolet Prisma de Teodoro, adquirido apenas dois dias antes, não foi localizado, o que reforça a possibilidade de latrocínio. No entanto, os parentes acreditam que o crime possa ter sido motivado por preconceito, pedindo que a investigação explore a hipótese de crime de ódio com mais profundidade.

Presente durante velório, o irmão da vítima, ainda inconformado, acredita que o caso foi mais do que um latrocínio, mais um crime motivado por homofobia. “Ele foi envenenado, deu no laudo da polícia, depois ele foi asfixiado, torturado, tiraram a calça dele, deixaram seminu e jogaram uma calcinha em cima dele, então seria mais um caso de homofobia. A polícia tem que trabalhar em cima disso para encontrar os assassinos”, contou o rapaz ao portal local Fatima News.

A Polícia Civil segue investigando o caso por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Entre as linhas de investigação, estão mensagens trocadas entre Teodoro e uma pessoa desconhecida no dia do desaparecimento, o que sugere a possibilidade de um golpe amoroso. As autoridades ainda buscam esclarecer as circunstâncias do crime e localizar os responsáveis.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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