Rapaz viraliza ao discutir relacionamento hétero com mulher trans: “Como isso me faz gay?”
O criador de conteúdo Roman Kondratiev e a modelo transexual Chinni estão conquistando as redes sociais com um vídeo sincero sobre seu relacionamento. Nele, Roman responde a haters transfóbicos que questionam sua sexualidade por namorar uma mulher trans. “Eu sou hétero e namoro uma ladyboy, mas não me acho gay”, afirma ele, usando o termo tailandês que pode se referir a mulheres trans ou homens gays com expressão feminina. A declaração gerou debates acalorados, mas também apoio de quem enxerga no casal um exemplo de amor sem barreiras.
Ao explicar sua atração por Chinni, Roman destaca sua feminilidade e beleza: “Ela parece uma mulher, é muito bonita e muito feminina. Como isso me faz gay?”. Quando a própria Chinni provoca — “E quanto ao pênis?” —, ele responde com naturalidade: “Em 2025, há dois tipos de mulheres: mulheres com pênis e mulheres com vagina. É o mesmo ‘tecido’, mas em formas diferentes da mesma coisa”.
Nos comentários, enquanto alguns usuários reproduziram discursos transfóbicos, outros celebraram a representatividade do casal. Chinni ainda deixou uma resposta poética e filosófica: “Agradecemos a todos que se reuniram aqui… Neste vídeo, não estamos aqui para responder perguntas ou confirmar se ele é gay ou não. Nós apenas queremos criar e mostrar beleza ao mundo. Há mais neste mundo do que apenas o corpo humano… Somos apenas um espelho que reflete seus pensamentos.”
Com a legenda “Amor para todos os que nos odeiam”, Roman encerrou a publicação com uma mensagem de resistência. O casal, que já compartilha seu cotidiano nas redes, agora se torna símbolo de um debate necessário: amor não se define por genitália, e respeito não é negociável. Enquanto a transfobia ainda insiste em dividir opiniões, histórias como a de Roman e Chinni mostram que a representatividade importa — e que o afeto, quando genuíno, não precisa de justificativas.