“Meu parceiro nunca fica duro durante o fisting. Ele está gostando mesmo?” — colunista responde

No artigo publicado no último dia 26 de maio na Out Magazine, o escritor Alexander Cheves — conhecido por sua coluna sobre sexo e relacionamentos — respondeu a uma dúvida delicada enviada por um leitor. O internauta, que preferiu não se identificar, relatou a insegurança sobre a falta de ereção e ejaculação de seu parceiro durante o sexo, mesmo com práticas intensas como o fisting. “Como posso saber que ele está gostando se não vejo nenhuma reação?”, quis saber o leitor.

Cheves foi direto, mas acolhedor. “Nem todo homem que tem um pênis fica duro durante o sexo, especialmente quando é passivo. E nem todo orgasmo é ejaculatório”, pontuou. O colunista também enfatizou a importância de confiar na palavra do parceiro. “Se você não consegue acreditar quando ele diz que o sexo é ‘brilhante’, ereções e orgasmos ejaculatórios são o menor dos seus problemas.” Para ele, o prazer pode estar em outras zonas erógenas, de formas menos óbvias — e isso exige abertura para escuta e diálogo sincero.

A resposta, publicada originalmente na Out, também reforça que pressionar o parceiro por reações visíveis pode agravar o problema. “Você não está ficando duro e isso me incomoda muito” é um exemplo do que evitar, segundo Cheves. Ansiedade de desempenho, alterações hormonais, uso de antidepressivos, idade e outras questões podem influenciar diretamente a resposta sexual, e tudo isso deve ser discutido com empatia. “Ele pode considerar conversar com um médico, e essa pode ser uma boa oportunidade para demonstrar seu apoio — mas se ele não o fizer, tudo bem também”, orientou.

Encerrando o texto, Cheves sugeriu que casais adotem um modelo simples de conversa contínua para fortalecer a relação. “Parte do trabalho de namorar é avaliar o sexo juntos”, disse ele. “Se todo casal conversar… a cada poucos meses com total honestidade, a maioria dos obstáculos será superada.” Fica o lembrete: falar sobre sexo é fundamental — e pode ser a chave para uma conexão mais profunda.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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