Mineira é 1ª trans correspondente internacional em telejornal da TV aberta brasileira

A jornalista Gabi Furst marcou seu nome na história do jornalismo brasileiro ao se tornar a primeira profissional travesti a integrar uma emissora de TV aberta no país. Agora baseada em Berlim, na Alemanha, ela assume o cargo de correspondente internacional da Rede Minas, fortalecendo a representatividade trans na mídia tradicional.

Antes de sua transição de gênero, Gabi já havia atuado como repórter na Rede Minas, no telejornal “Brasil em Rede”. Com uma trajetória sólida na comunicação, ela acumula passagens por veículos de peso como O Globo, O Estado de S. Paulo, CBN, SBT e Rádio Itatiaia. Fora do Brasil, Furst também assinou colaborações relevantes para a Rádio França Internacional (RFI), a alemã Deutsche Welle, o jornal israelense Haaretz e o argentino Buenos Aires Times, entre outros.

“Para mim é algo ainda não visto, que pode, para muitas pessoas, assustar um pouco, mas é simplesmente a realidade. O jornalismo está aí para falar de todos. Estou muito feliz de ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, que é para o bem da humanidade, principalmente pela divulgação dos direitos humanos”, declarou Gabi. Sua chegada à Rede Minas como mulher travesti e jornalista internacional é mais do que simbólica — é um passo potente rumo à diversidade e à visibilidade trans nas redações brasileiras.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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