Austin Wolf pode pegar prisão perpétua após se declarar culpado de crime sexual infantil

Austin Wolf, um dos nomes mais conhecidos da indústria pornográfica gay, está enfrentando uma possível sentença de pelo menos 10 anos de prisão ou uma pena máxima de prisão perpétua após admitir ter induzido um menor de 15 anos a praticar atos sexuais. O artista, cujo nome verdadeiro é Justin Heath Smith, foi preso há um ano após uma investigação do FBI e, na semana passada, sinalizou que pretende se declarar culpado.

Durante uma audiência em Nova York na última sexta-feira (20/06), Smith, de 44 anos, confessou: “Eu induzi um [menino] de 15 anos a praticar um ato sexual. Não me lembro [se] por mensagem de texto ou [pelas redes sociais], mas telefones foram definitivamente usados. Eu sei que o que eu estava fazendo era errado.” Chorando, Wolf assumiu total responsabilidade pelos seus atos, declarando: “Peço desculpas, não culpo ninguém pela minha conduta… Assumo 100% de responsabilidade pelos meus atos e estou preparado para as consequências.”

Seu advogado, Thomas H. Andrykovitz, pediu ao juiz para adiar a audiência, alegando que a mudança garantiria que Smith tivesse “assistência jurídica completa e eficaz” antes de se declarar culpado. O juiz Paul Engelmayer destacou que o acusado enfrenta uma pena mínima obrigatória de 10 anos, podendo chegar à prisão perpétua. A sentença será definida em 9 de setembro.

A denúncia oficial revelou que o FBI iniciou a investigação em abril de 2024, após interceptar um usuário do Telegram que possuía material de abuso infantil e confirmou contato com uma conta vinculada a Austin Wolf. Uma busca em seu apartamento em Manhattan encontrou dispositivos eletrônicos com cerca de 200 vídeos de exploração infantil. Na época da prisão, o procurador Damian Williams afirmou que Wolf havia trocado “centenas de gravações”, incluindo um vídeo “horrível” envolvendo um bebê.

O diretor assistente do FBI em Nova York, James Smith, reforçou a gravidade do caso: “Quero deixar claro que aqueles que distribuem imagens de abuso sexual infantil atacam os mais vulneráveis da nossa sociedade. Cada imagem é uma cena de crime, deixando cicatrizes duradouras em vítimas inocentes.”

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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