Gloria Gaynor diz que homofobia é “obra do Satanás” e desabafa: “O mundo está padecendo de falta de amor”

No Mês do Orgulho, a diva da disco music, Gloria Gaynor, de 81 anos, declarou-se “de coração partido” diante do aumento da violência e da intolerância contra a comunidade LGBTQIAPN+. Em entrevista exclusiva ao portal F5, da Folha de S. Paulo, a cantora refletiu sobre o momento atual, quase 50 anos após o lançamento de seu hino imortal “I Will Survive”, considerada por muitos um hit gay.

Cristã e com visões conservadoras, Gloria foi categórica ao afirmar que a homofobia é “obra do Satanás”, que estaria “bem ocupado ultimamente” espalhando o ódio pelo mundo. A entrevista foi concedida durante a divulgação da cinebiografia Gloria Gaynor: I Will Survive, que estreia neste sábado (28/06) no canal pago Lifetime. Em tom emocionado, Gloria declarou: “É lamentável, é de partir o coração. O mundo está padecendo de falta de amor”. Para ela, a intolerância não nasce nas pessoas, mas é uma ilusão maligna: “Ele [Satanás] faz as pessoas acharem que o ódio e a intolerância estão dentro delas, mas isso não é verdade.”

Mesmo com sua vida privada marcada pela fé cristã e pelo seguimento dos ensinamentos de amor e compaixão de Jesus, Gloria Gaynor segue ativa na música, levando sua mensagem para multidões ao redor do mundo. No ano passado, foi um dos grandes nomes do Rock in Rio, ao lado de Cyndi Lauper, Katy Perry e Karol G. Com Grammys nas categorias disco e gospel, ela une fé e arte em uma carreira que continua reverberando mensagens de inclusão e empoderamento.

Sobre I Will Survive, que dá título ao documentário e eternizou seu nome na história da música e da cultura LGBTQIA+, Gloria resume: “É uma mensagem de esperança, coragem e fé, de que você pode superar o que quer que você esteja vivendo.” Ao cantar a música em seus shows, ela diz sentir que entrega algo maior ao público: “empoderamento, orgulho, alegria e coragem. Sinto uma sensação de missão cumprida.”

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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