Tweet de rapaz rejeitado vira ataque contra Erika Hilton, que reage: “A extrema-direita tem medo de mim”

Sob ataque da oposição, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) quebrou o silêncio e respondeu com firmeza às acusações de que teria nomeado maquiadores para cargos de secretários parlamentares em seu gabinete. Em áudio enviado com exclusividade ao portal LeoDias, Erika classificou o episódio como uma tentativa desesperada de minar sua credibilidade às vésperas das eleições.

“Eles não me querem dentro do parlamento. Eles odeiam a minha voz, odeiam o meu mandato, odeiam o trabalho sério que eu realizo dentro e fora da Câmara”, declarou a parlamentar, acusando setores conservadores de conduzirem uma perseguição política motivada por preconceito e medo da sua representatividade. Para Erika, o pedido de cassação apresentado por seus adversários representa o ápice de uma estratégia articulada para deslegitimar seu trabalho.

Segundo ela, os ataques são direcionados à sua atuação firme em pautas sociais e à capacidade de se comunicar com setores populares da sociedade. “Odeiam a maneira como eu consigo me comunicar com a sociedade fora das bolhas. Odeiam o trabalho que eu faço ao lado dos trabalhadores, por exemplo, com o fim da Escala 6×1, na defesa do povo palestino, nos direitos da comunidade LGBTQIA+”, pontuou.

A parlamentar também afirmou que as acusações têm como base um tweet de um rapaz que, segundo ela, teria feito avanços amorosos a um de seus assessores e, ao ser rejeitado, atacou sua equipe. “Foram capazes de usar um tweet de uma pessoa qualquer, que temos provas que dava em cima do meu assessor, para tentar dizer que eu o contratei só porque é maquiador.” Erika destacou que os dois assessores citados têm formação acadêmica, engajamento político e exercem funções estratégicas em seu mandato.

“São maquiadores, sim, ótimos maquiadores, mas são muito mais do que isso: são pessoas LGBTs, com graduação, que atuam com pautas importantes, da comunidade LGBTQIA+, das cidades, dos interiores. Fazem articulações com movimentos sociais, acompanham comissões, preparam briefings, ajudam com fotos, e sustentam o trabalho diário do meu gabinete”, explicou. Erika frisou que, fora do expediente, eles eventualmente cuidam de sua maquiagem, mas isso não interfere nas funções parlamentares. “A extrema-direita tem medo de mim e da minha voz. Por isso, produzem essas narrativas. Mas tudo que alegam é fácil de ser comprovado.”

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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