Ator pornô é declarado culpado por matar e esquartejar casal gay no Reino Unido

O ator pornô colombiano Yostin Andrés Mosquera, de 35 anos, foi declarado culpado nesta semana por um crime que chocou o Reino Unido em 2024. Mosquera foi condenado pelo assassinato brutal de um casal gay britânico, Paul Longworth, de 71 anos, e Albert Alfonso, de 62, com quem mantinha uma relação íntima há mais de uma década. Segundo a polícia britânica, o crime foi meticulosamente planejado para que o colombiano pudesse se apropriar da casa das vítimas — avaliada em 400 mil libras (cerca de R$ 2,8 milhões) — e de suas economias.

O caso ganhou repercussão internacional em julho de 2024, quando partes dos corpos desmembrados foram encontradas em malas abandonadas na icônica Ponte Suspensa de Clifton, em Bristol. A cena macabra ganhou contornos ainda mais sinistros quando outras partes dos corpos, incluindo as cabeças, foram localizadas dentro de um freezer no apartamento do casal, em Shepherd’s Bush, na zona oeste de Londres. Antes do crime, Mosquera chegou a fazer passeios turísticos com o casal, enquanto pesquisava na internet sobre “assassinos em série”, “Jack, o Estripador”, “liquidificador industrial” e “freezer grande”.

De acordo com as investigações, Mosquera assassinou Longworth com golpes de martelo e, horas depois, gravou um vídeo sexual com Alfonso antes de matá-lo com 13 facadas no pescoço. Após os homicídios, o colombiano acessou as contas bancárias das vítimas e contratou um motorista para levá-lo até Bristol com as malas contendo os restos mortais. O plano de se desfazer dos corpos no desfiladeiro de Avon — com 75 metros de profundidade — foi frustrado por um ciclista que percebeu um rastro de sangue e alertou as autoridades.

Durante o julgamento, realizado em julho deste ano, Mosquera tentou alegar legítima defesa, afirmando que havia matado Alfonso após supostamente testemunhar o assassinato de Longworth. A estratégia não convenceu o júri, que levou apenas cinco horas para considerá-lo culpado. A sentença final será anunciada no dia 24 de outubro.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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