Carolina Ferraz revela ter sido perseguida por stalker lésbica russa durante 5 anos: “Experiência terrível”

A atriz e apresentadora Carolina Ferraz surpreendeu o público do “Domingo Espetacular”, da Record, ao revelar que já foi vítima de uma perseguição obsessiva que durou anos. O relato veio à tona após uma matéria sobre o aumento de casos de stalking no Brasil, exibida no jornalístico.

“Essa questão de stalker está muito mais próxima do que as pessoas podem imaginar”, alertou o colega de bancada Roberto Cabrini, antes de contar que a própria Carolina já havia passado por essa situação angustiante. A artista confirmou o relato e detalhou a perseguição promovida por uma mulher russa lésbica, que chegou a invadir sets de gravação e ameaçá-la.

Segundo Carolina, tudo começou com o envio de cartas insistentes que se tornaram cada vez mais ameaçadoras. “Quando aconteceu eu tinha uma filha pequena. Essa pessoa começou me mandando uma série de cartas e cada vez mais eram mais cartas”, lembrou. A stalker, que não era brasileira, chegou a invadir o set de gravações duas vezes — e em uma dessas ocasiões tentou agredi-la fisicamente. “As pessoas conseguiram impedir que isso chegasse a um nível mais grave. Aí eu consegui uma medida protetiva contra a pessoa”, contou a apresentadora.

Mesmo após obter ajuda da Interpol para impedir que a perseguidora entrasse no Brasil, a mulher conseguiu burlar as barreiras legais, encontrou o endereço de Carolina e passou a se comportar de forma ainda mais ameaçadora. “Nas cartas ela falava que ‘ou eu seria dela ou não seria de ninguém’. As ameaças ficaram cada vez mais graves”, disse. A tensão só chegou ao fim quando a mulher foi finalmente presa. “Consegui viver minha vida normalmente”, completou Carolina.

A atriz e apresentadora fez um apelo para que as autoridades levem o stalking com mais seriedade. “As autoridades não estão prontas para lidar com isso. Esse assunto ainda não é levado a sério. Lidam como se fosse uma frescura. Como se não fosse tão grave. Mas é sim. No meu caso foi uma experiência terrível”, concluiu.