Ensaio nu de Vampeta para G Magazine vira arma contra Trump e ex-jogador reage: “Me divirto muito”

O ex-jogador Vampeta, de 51 anos, voltou a agitar as redes sociais graças a um movimento digital inusitado, mas já conhecido do público: o “vampetaço”. A prática, que consiste em espalhar seu ensaio nu da extinta G Magazine de 1999 como forma de protesto, foi reativada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A imagem voltou a circular massivamente em publicações online, retomando o espírito irreverente do movimento, que já virou tradição entre internautas como resposta bem-humorada a figuras públicas ou decisões controversas.

Em entrevista ao jornal A Tarde, Vampeta reagiu com bom humor à nova onda do protesto virtual. “Já tinham feito um antes, acho que para algum cantor internacional que veio falar mal do Brasil, da Amazônia. Algum cara criou isso, entrou nas redes sociais desse cantor. E aí deu certo, a gente virou moda. Então, para mim… para mim, é tranquilo, eu não esquento, não. Tá tranquilo”, afirmou. A imagem em questão foi feita quando Vampeta jogava pelo Corinthians e havia sido convocado para a Seleção Brasileira. Segundo contou no podcast Acompanhadas, ele topou posar nu após beber “oito caipirinhas” e receber um cheque de R$ 100 mil.

O “vampetaço” já foi utilizado em diversas ocasiões como forma de resistência online, incluindo protestos contra o músico norueguês Varg Vikernes, conhecido por declarações de ódio, e também em manifestações contra o racismo sofrido por Vini Jr. na Espanha. O impacto da prática foi tão significativo que chegou a ser citado na Wikipédia em português como um exemplo de “resistência digital brasileira”. Vampeta, que hoje é comentarista na Jovem Pan, relatou ter visto recentemente sua foto em um protesto na Av. Paulista, em frente à FIESP, bem perto de onde trabalha. “Eu acho da hora, eu me divirto”, comentou.

Apesar da natureza ousada da imagem, Vampeta enxerga no movimento um gesto criativo e bem-humorado de indignação. “Então, para mim, até é uma honra, porque quem fizer merda tá fodido, vai receber um vampetaço. Eu me divirto muito, acho da hora. E parabéns a quem foi que teve essa ideia. Eu fiquei muito feliz”, concluiu.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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