Policial militar é suspeito de matar companheiro e tentar tirar a própria vida em Minas Gerais

Um crime brutal abalou a cidade de Capitólio, no Centro-Oeste de Minas Gerais, no último sábado (19/07). João Victor Henrique David, de apenas 25 anos, foi encontrado morto no sofá de casa, com um ferimento compatível com disparo de arma de fogo. O principal suspeito é seu companheiro, o policial militar Leonardo de Oliveira, de 29 anos, que teria tentado tirar a própria vida após o ocorrido. Os dois mantinham uma união estável e moravam juntos no Centro da cidade.

Segundo a Polícia Militar, o alerta foi dado após o patrão de João Victor estranhar sua ausência no trabalho e a falta de resposta às mensagens, que embora fossem entregues, não eram visualizadas. Ao tentar contato com Leonardo, recebeu respostas desconexas, notando sinais de que ele estava sob efeito de álcool ou medicamentos. Preocupado, o patrão foi até a residência do casal acompanhado de uma amiga da vítima. Mesmo com Leonardo dizendo, de dentro do imóvel trancado, que precisava de ajuda, a porta não foi aberta, e a PM foi acionada para arrombar o local.

O cenário encontrado era desolador. João Victor já estava sem vida, deitado no sofá da sala, com sinais de rigidez cadavérica, ferimento no nariz e inchaço na nuca. A casa estava revirada e havia sangue espalhado por diversos cômodos. Próximo ao corpo, foi localizada uma cápsula de munição calibre 40. A arma usada no crime — pertencente à Polícia Militar — foi achada depois dentro de um guarda-roupa, com manchas de sangue e 13 munições intactas. Já Leonardo foi encontrado ferido, com um corte na testa e hematomas no rosto, e foi levado ao hospital em estado grave, sob custódia policial.

João Victor era garçom em um restaurante local e era conhecido por sua dedicação ao trabalho e discrição. Leonardo, que é policial militar, foi afastado das funções operacionais pela corporação. A Polícia Civil está à frente das investigações, que seguem em andamento na Delegacia Regional de Piumhi. Até o momento, não houve pronunciamento oficial do comando da PM sobre o caso.