Black Queer Festival celebra cinema negro e LGBTQIAPN+ com mais de 40 filmes e programação gratuita no Rio
O Black Queer Festival anunciou a aguardada lista de obras selecionadas para sua edição de 2025, reafirmando seu papel como uma das principais vitrines da representatividade negra, indígena e LGBTQIAPN+ no audiovisual brasileiro. O evento acontece entre os dias 24 e 29 de novembro, com entrada gratuita, e ocupará diversos espaços culturais do Estado do Rio de Janeiro, incluindo Cinelândia, Maracanã, Penha, Engenho de Dentro, Nova Brasília, Duque de Caxias e Belford Roxo.
A programação reúne mais de 40 curtas-metragens nacionais e internacionais, que transitam entre ficção, documentário, videoclipe, animação e obras experimentais. Na mostra competitiva principal, 29 filmes disputam os prêmios Leque Ouro, Leque Prata e Leque Preto, marcas registradas do festival.
Entre os destaques estão o novo filme do artista e influenciador Spartakus, intitulado “Livre Com Fiança”, descrito como um verdadeiro ritual visual, e a mostra paralela “Um Certo Close”, que reúne atuações de grandes nomes como Zezé Motta, Valéria Barcellos, Danny Barbosa, Letícia Vieira e Gabz. Já a seleção Clássicos Queer Brasil trará obras de cineastas como Diego Paulino, Bruno Victor, Marcus Azevedo, André Sandino, Janaina Oliveira Refem, Rodrigo Dutra, Larissa Lima e Bruna Fonseca.
Um dos filmes de abertura é o badalado docudrama “Eu não nasci pra ser discreta”, de Lean. O evento celebra ainda os 10 anos do Ponto de Cultura Experimental Filmes, fundado pelo cineasta e pedagogo Alek Lean, que também assina a direção executiva e artística do festival.
“Realizar o festival em novembro, mês da Consciência Negra, é uma forma de celebrar e dar visibilidade às narrativas LGBTQIAPN+ com protagonismo negro e indígena. Queremos usar o cinema como ferramenta de representatividade, fortalecendo um olhar interseccional entre raça, gênero e sexualidade”, destaca Lean.
Com o compromisso de abrir espaço para artistas independentes e periféricos, o Black Queer Festival reafirma o poder do audiovisual como ferramenta de transformação e visibilidade para corpos e vozes historicamente marginalizados.
Cinema, consciência e representatividade: o Black Queer Festival promete fazer história no novembro carioca.

