Policial é afastado após entrar em cela e fazer orgia com cinco presos no Amazonas

Um caso digno de série policial — e que virou um dos assuntos mais comentados da semana — veio do interior do Amazonas. Um investigador da Polícia Civil foi afastado das funções após denúncias de que teria mantido relações sexuais com cinco detentos dentro de uma cela, durante o plantão noturno, na delegacia de São Gabriel da Cachoeira.

De acordo com informações publicadas pelo Metrópoles, o policial teria chegado à delegacia visivelmente embriagado após uma festa. Armado, ele teria entrado na carceragem e ordenado que os presos mantivessem relações com ele. A situação saiu do controle quando os detentos conseguiram tomar a arma do agente e, na manhã seguinte, relataram o episódio ao delegado responsável.

A Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) abriu um processo disciplinar e determinou o afastamento imediato do servidor. Em nota, a instituição informou que “não compactua com desvios de conduta” e que o caso está sendo apurado em sigilo.

Apesar de o conteúdo ter viralizado nas redes e gerado uma enxurrada de comentários, a investigação segue sem conclusão. Ainda não há confirmação se as relações foram consensuais ou forçadas — ponto central para definir se o caso será tratado como abuso sexual ou conduta inadequada em serviço.
O episódio reacende o debate sobre sexualidade, poder e abuso dentro do sistema prisional brasileiro — um universo onde a linha entre desejo e coerção, hierarquia e vulnerabilidade, pode se tornar difusa.

Por enquanto, o policial segue afastado, e o caso continua repercutindo dentro e fora das redes. Porque, no fim das contas, quando o assunto é poder, corpo e escândalo, o Brasil parece mesmo não ter descanso — nem dentro de uma cela!