“Comigo, ele nunca precisou de Viagra”, revela Duda sobre romance com Cristian Cravinhos
As revelações de Duda sobre seu relacionamento com Cristian Cravinhos ganharam novo peso após ele afirmar que, ao contrário do que acontecia na relação do irmão Cravinhos com sua ex-mulher, entre eles jamais houve necessidade de estimulantes sexuais. A fala contrasta com o que é retratado na série Tremembé e abre uma nova camada sobre a intimidade vivida pelos dois dentro do presídio. Segundo Duda, mesmo após a fratura no pênis — episódio dramatizado na produção — Cristian mantinha o desejo e a conexão de forma espontânea, criando uma dinâmica que o ex-detento descreve como intensa e totalmente natural.
A entrevista, concedida à jornalista Patrícia Calderón, do portal LeoDias, trouxe à tona detalhes até então desconhecidos sobre como essa relação se desenvolveu no chamado “presídio dos famosos”, onde Duda cumpria pena aos 26 anos. Em meio à rotina rígida e ao ambiente marcado por violência e vigilância, os dois teriam encontrado um espaço de intimidade que ultrapassou o mero companheirismo. Duda explicou que, sendo o único gay assumido da ala, viu em Cristian não apenas um parceiro, mas uma figura que lhe oferecia segurança e afeto num ambiente hostil.
A convivência diária fez o romance florescer, mesmo diante das regras que proibiam relações íntimas entre presos homens — contraste direto com a ala feminina, onde Suzane e Sandrão puderam viver um affair. As reclamações de outros detentos levaram à separação dos pavilhões, mas o distanciamento físico não impediu que os encontros continuassem. Duda contou que eles mantinham a rotina sexual de forma clandestina: na lavanderia, nos fundos da muralha, na sala de manutenção e durante o trabalho no trator, construindo uma história que, segundo ele, parecia saída de um romance proibido.
Ao longo de nove meses, os dois equilibraram o envolvimento no cárcere com suas vidas afetivas do lado de fora, criando acordos silenciosos sobre visitas íntimas e limites emocionais. Duda lembrou que Cristian era ciumento, deixava rosas sob seu travesseiro, escrevia bilhetes e cuidava dele com zelo incomum para o contexto da prisão. A aproximação com Daniel, irmão de Cristian, também ajudou a consolidar a convivência, permitindo que Duda ocupasse o beliche ao lado dos dois — espaço onde, como ele relembra, tudo começou “de forma muito natural”.

