Lorena Simpson e Grag Queen são destaques do trio da Pink Flamingo nos 30 anos da Parada LGBTI+ carioca

A Pink Flamingo está pronta para mais um capítulo de celebração e resistência na Orla de Copacabana. No próximo dia 23 de novembro, o trio elétrico da casa volta a integrar a Parada LGBTI+ do Rio, levando ao público uma curadoria que une música, performance e identidade. Este ano, além do time de DJs e drags que já fazem parte da história do clube, o bar-balada reforça sua participação com dois nomes de peso da cena pop e queer: Grag Queen e Lorena Simpson.

Segundo Thiago Araujo, sócio da Pink Flamingo, marcar presença no evento é mais que tradição — é reafirmar o compromisso com a comunidade. “Todo ano marcamos presença na Parada porque precisamos celebrar nossa existência e reafirmar a importância desse evento que abriu portas para os direitos da comunidade LGBTQIA+. É graças aos 30 anos dessa luta que podemos inclusive ter espaços de acolhimento como a Pink Flamingo”, destacou. A fala ecoa o espírito de resistência que tornou a Parada carioca uma das mais significativas do país.

No palco do trio, Grag Queen chega em uma fase especial da carreira. Após vencer a primeira temporada do reality Queen of The Universe e assumir a apresentação do Drag Race Brasil, a artista vive sua chamada Era Cósmica — uma fase totalmente inspirada em estética futurista e sonoridades espaciais, que tem guiado seus lançamentos de novembro para cá. Sua performance na Parada promete ser um dos momentos mais aguardados do dia.

Já Lorena Simpson, pioneira na profissionalização de grandes performances em boates LGBTQIA+ e dona de hits como “Brand New Day” e “Can’t Stop Loving You”, chega trazendo a energia que a consagrou como um dos principais nomes da dance music nacional. Ao lado dela, o longevo casting de drags e DJs da Pink Flamingo reforça a relevância da casa para a cena drag nacional, garantindo que o trio seja, mais uma vez, um ponto alto da Parada LGBTI+ do Rio.