Dia Mundial da Aids: Madonna condena apagamento histórico promovido por Donald Trump
Madonna marcou o Dia Mundial da Aids com uma mensagem contundente nas redes sociais, relembrando o impacto profundo da crise do HIV desde os anos 80 e reforçando que, mesmo após quatro décadas de luta, “ainda não existe cura”. Em um texto carregado de emoção, a artista destacou a dimensão humana da epidemia, lembrando famílias destruídas, amizades interrompidas e vidas abreviadas pela falta de tratamento, prevenção e acolhimento ao longo dos anos.
A Rainha do Pop também direcionou duras críticas ao presidente Donald Trump, que decidiu retirar o reconhecimento oficial do Dia Mundial da Aids nos Estados Unidos. Para ela, a medida representa “um apagamento histórico” que tenta desconsiderar a importância da data e o sofrimento de milhões de pessoas afetadas pelo HIV. Madonna classificou a decisão como “absurda” e “impensável”, reforçando que fingir que a epidemia não existiu é desrespeitar a memória de quem não sobreviveu.
No desabafo, a artista mencionou a própria vivência com amigos próximos que morreram jovens em decorrência da Aids, recordando momentos de despedidas dolorosas e lembranças que a acompanham até hoje. Madonna afirmou que “a lista de pessoas que conheci, amei e perdi para a Aids é bastante longa” e que muitos seguidores podem se identificar com essa realidade, marcada por luto, resistência e afeto.
Ela encerrou reafirmando seu compromisso de seguir lembrando a data, independentemente de decisões políticas. “Eu me recuso a aceitar que essas pessoas morreram em vão”, declarou. Madonna convidou fãs e aliados a manterem viva a memória das vítimas e a reforçarem a importância da prevenção e do combate ao estigma, enfatizando: “Continuarei a honrar o Dia Mundial da Aids, e espero que você honre comigo.”

