Erika Hilton projeta futuro de Eduardo Bolsonaro após recuo de Trump sobre Alexandre de Moraes

O governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (12) que não irá mais aplicar a chamada Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e sua esposa, Viviane de Moraes. A decisão encerra semanas de tensão diplomática e é vista como uma vitória direta do presidente Lula, que, segundo bastidores de Brasília, teria atuado pessoalmente para convencer Trump a retirar as sanções. O movimento também desmonta a narrativa bolsonarista que vinha tentando internacionalizar ataques ao ministro do Supremo.

A revogação, por outro lado, representa um duro revés para Eduardo Bolsonaro, que vinha atuando abertamente para que as penalidades fossem mantidas. Com o anúncio, o deputado perde seu principal instrumento político nos Estados Unidos e se vê ainda mais isolado. A aposta da ala extremista em um desgaste internacional do Brasil fracassou, deixando Eduardo sem respaldo e diante de um cenário interno cada vez mais incerto — incluindo a possibilidade real de perder seu mandato parlamentar.

Diante desse novo quadro, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) não poupou ironias ao comentar o futuro do filho do ex-presidente. Ela questionou publicamente se Eduardo já teria considerado que, além de não poder retornar ao Brasil, corre agora o risco de perder relevância e condições financeiras para permanecer nos EUA. “Eduardo, cê já parou pra pensar que, além de nunca mais poder voltar por Brasil, você provavelmente vai, aos poucos, perder seu capital político e sua capacidade de se sustentar aí nos EUA? Que o cenário em que lhe falta dinheiro pras coisas mais básicas é possível?”, ironizou Hilton.

Na sequência, a parlamentar reforçou que este deveria ser um momento de reflexão para o deputado, lembrando o impacto das ações bolsonaristas na vida de milhares de famílias brasileiras. “Pense nisso enquanto nós celebramos o fracasso de quem tentou sancionar o próprio país, colocou em risco o sustento de centenas de milhares de famílias e traiu a pátria pela qual deveria trabalhar”, concluiu ela. Enquanto isso, setores progressistas celebram o fracasso da estratégia extremista e o restabelecimento dos interesses brasileiros no plano internacional.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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