Prefeitura do Rio doa cestas básicas para prostitutas, travestis e transexuais que trabalham com sexo

Durante o período de quarentena por conta do novo coronavírus, a Prefeitura do Rio de Janeiro doará cestas básicas para profissionais do sexo em geral, incluindo travestis e transexuais.

A iniciativa é voltada para prostitutas, travestis, transexuais, garotos de programa e outros trabalhadores do sexo que atuam no bairro da Lapa e na região do centro da cidade. O objetivo é ajudar estas pessoas durante o período de afastamento social recomendado, sem sua fonte de renda.

Esta ação foi um esforço conjunto entre a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS-Rio), a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), a II Região Administrativa do Centro e o programa de segurança Lapa Presente. Erick Witzel, filho do governador Wilson Witzel, participou da entrega de cestas básicas à Casa Nem, abrigo para LGBTs que tem dois casos de suspeita da Covid-19 e um dos 70 moradores foi retirado de ambulância, da ocupação em Copacabana, com confirmação da doença.

A situação destas pessoas, que já enfrentam cotidianamente grnades riscos, se agrava com a chegada da pandemia de novo coronavírus. Erick Witzel, que é assessor de empregabilidade da CEDS-RIO, fez um apelo por ajuda aos LGBTs em situação de vulnerabilidade.

“Temos que seguir as orientações das autoridades do estado e do município, mas não podemos esquecer que aqui fora muitas pessoas estão precisando de ajuda. A Casa Nem faz um trabalho humanitário de acolhimento aos LGBTs em situação de vulnerabilidade, vamos fazer nossa parte e contribuir. Como servidores, não podemos nos dar ao luxo de ficar de braços cruzados. Vamos formar uma corrente de solidariedade”, disse Erick.

Nélio Georgini, Coordenador Especial da Diversidade Sexual declarou: “Fizemos o cadastro dessas pessoas para receber cestas básicas da prefeitura e acompanhamento de saúde. Muitas delas moram na rua ou pagam por diárias em albergues pela região da Lapa. Oferecemos os abrigos do município nesse momento difícil. Somente duas delas aceitaram o acolhimento”.

“Ficamos muito preocupadas com a situação das pessoas LGBTs em situação de rua, dos profissionais do sexo que já estão expostos a todo tipo de violência e doenças todos os dias. No caso do coronavírus é uma questão sanitária, de saúde pública, precisamos que eles se protejam e também preservem as outras pessoas. Lutamos contra a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis durante todo o ano, agora também precisamos agir na luta contra o Covid-19”, afirmou Nélio.

Saiba como ajudar a Casa Nem:

Vino

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Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

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