Sambista gay discute falta de diversidade nas roda de samba e aponta: “Elas apagam os LGBTs”

Conversamos com Rodrigo Drade no estúdio do Pheeno! Cantor do Sambay, roda de samba LGBTQIAPN+ que vem agitando turistas e cariocas no Rio de Janeiro, Drade se viu inserido no ritmo desde muito novo. Vindo de uma família de cantores dedicados ao estilo, ele conta que crescer no berço do samba e do pago foi fundamental para sua influência artística. Gay assumido, Drade conta que demorou muito para celebrar sua homossexualidade em rodas de samba, um ambiente que, segundo ele, ainda é repleto de machismo e LGBTfobia. “Eu não sofria [homofobia] porque ficava no armário”, lembra ele. Para o cantor, o Sambay consegue quebrar um pouco dessa barreira graças toda a representatividade projeto. Já inserido no mundo do samba, Drade procura usar do seu alcance nos palcos para conscientizar o público sobre a importância do movimento cultural que o ritmo representa. Apesar dos avanços, o músico anseia por mais espaço de LGBTs na indústria não só do samba, mas também de diversos outros ritmos e estilos musicais. Confira o papo completo!

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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