Massacre em boate gay é o maior da história dos EUA e pai do atirador cotiga homofobia

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Autoridades norte-americanas afirmam que o tiroteio na boate gay em Orlando, na Flórida, foi o pior massacre feito por um só atirador na história dos EUA, ultrapassando o ocorrido em 2007 na Universidade da Virgínia Tech, que terminou com 32 mortos.

Em entrevista à emissora “NBC News”, Mir Seddique, pai de Omar Mateen, responsável pelo crime, disse que o filho não teve nenhuma motivação religiosa, mas afirmou que isto pode estar relacionado a homofobia. Segundo ele, Omar estava expressando “ódio” aos gays e acrescentou que uma vez seu filho ficou furioso quando viu dois homens se beijando em Miami, há alguns meses.

“Estou profundamente triste e anunciei isso ao povo dos Estados Unidos”, afirma Seddique no vídeo de três minutos, usando terno escuro e falando em idioma dari, um dos dois oficiais do Afeganistão, diante de uma bandeira afegã. “Cabe a Deus punir os homossexuais. Não corresponde a seus servos”, diz. “Que Deus guie a juventude e permita a ela seguir o verdadeiro Islã”.

O pai manifestou surpresa pela atitude de Omar, a quem descreveu como “um bom filho, um filho educado, mas com rancor no coração”. “Estou profundamente triste”, disse o pai, ressaltando ainda que Omar perpetrou a chacina em meio ao Ramadã, o período sagrado mais importante do calendário muçulmano.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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