O Brasil é homofóbico, machista, racista e xenófobo, diz nadadora após ataques na web

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A nadadora Joanna Maranhão encerrou sua participação na Rio-2016 com lágrimas e desabafo! Fora da semifinal dos 200m medley na competição, a atleta sofreu diversos ataques nas redes sociais e prometeu que irá processar cada um deles.

A fim de rebater os ataques sofridos, Maranhão lembrou que o Brasil é um país “racista, machista, xenófobo e homofóbico“. “A gente dá duro todo dia. Mas o Brasil é país machista, racista, homofóbico e xenófobo. Não estou generalizando. Mas essas pessoas existem. Infelizmente. Aí quando elas estão em frente a um computador elas se sentem no direito de dizer essas coisas”, disse a atleta de 29 anos para a ESPN.

Na madrugada dessa terça-feira (09/08), Joanna foi às redes sociais dar um recado: “A todos os perfis verdadeiros que vieram até aqui denegrir, ofender e xingar: muito obrigada! Fiquei em silêncio permitindo que vocês se sentissem a vontade enquanto o advogado coletava nome, dados e cpf de cada um”, escreveu.

Em 2008, Joanna revelou que havia sido abusada sexualmente por um ex-treinador no início da carreira. Depois disso, foi aprovada uma lei federal que leva seu nome que altera as regras sobre a prescrição do crime de pedofilia e estupro praticados contra crianças e adolescentes.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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