Islamitas convocam boicote a Starbucks por empresa apoiar comunidade LGBT

Insatisfeitos com a abordagem amigável do Starbucks, organismos islamitas estão convocando um boicote a marca de café na Indonésia, acusando-a de defender a comunidade LGBT, depois de um chamado similar na Malásia, outro país majoritariamente muçulmano do sudeste asiático.

O segundo organismo muçulmano mais importante da Indonésia, Muhammadiyah, critica a marca por realizar uma campanha em prol de uma maior aceitação da comunidade LGBT a nível mundial. “É hora de o governo indonésio considerar revogar a licença da Starbucks na Indonésia na medida em que a ideologia, o negócio e a visão são contrários a nossa ideologia”, declarou à AFP o chefe do Departamento de Assuntos Econômicos do Muhammadiyah, Anwar Abbas.

Outro responsável do organismo também convocou os muçulmanos a boicotarem o Starbucks no país muçulmano mais povoado do mundo. “Se o seu negócio consiste em fortalecer a comunidade LGBT, é nosso direito pedir aos muçulmanos que não consumam na Starbucks, a fim de que os seus lucros não sejam utilizados para reforçar campanhas a favor da comunidade LGBT”, afirmou Yunahar Ilyas, que é também um dos dirigentes do Conselho dos Ulemas, a instância religiosa mais importante do país.

Na Malásia, a homossexualidade é ilegal e punível com prisão. Diferente da Indonésia, que não é ilegal, mas há algum tempo a hostilidade contra a pequena comunidade LGBT aumentou, enquanto vários ministros fizeram declarações homofóbicas em público.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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