Evandro Santo lembra como foi sair do armário: “Ma assumi com 12 anos”

Evandro Santo comentou sua vida no “The Noite” de quinta-feira (26/07). O ex-integrante do “Pânico na Band” afirma que foi importante assumir sua homossexualidade cedo.

“Imagina você em Uberaba (MG) em 1986, 1987. Era terrível, jogavam goiaba na cabeça o dia inteiro. Mas quando me assumi com 12 (anos) pararam de fazer bullying comigo. Arrumei uma molecada mais velha para andar, aí nem ligava, dublava Madonna, fazia o diabo”, conta Evandro, que também sofria preconceito dentro de casa.

“A mãe chamava a atenção, falava ‘engrossa a voz. Imita o Zico e não a Madonna’. Meu padrastro arrumou emprego ‘de homem’ para mim: pegar pneu, oficina mecânica, supermercado…”. Sobre o assédio, Evandro conta que despertava mais curiosidade nos homens quando não era conhecido. “Eu era muito mais paquerado antes de ser famoso. Vivia pegando gente no metrô, sempre tinha uns pontos estratégicos”, revela.

Evandro ainda compartilhou um momento íntimo no qual se sentiu mexido por uma mulher, a panicat Aline Minerato durante uma matéria para o humorístico. “Porque eu fiz uma cena de beijo com ela”, explicou. Questionado sobre uma possível bissexualidade, o comediante respondeu: “Já fiquei com mulher, mas não consumei o ato. Tenho medo de gostar e ter que virar a cabeça tudo de novo. Nenhuma mulher vai confiar em mim, se eu disser que vou comprar cigarro vai achar que vou dar a bunda”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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