Brasil registra uma morte por LGBTfobia a cada 23 horas, aponta pesquisa

Um relatório divulgado na última sexta-feira (17/05) Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), mostrou que o Brasil registrou 141 mortes de pessoas LGBT de janeiro a 15 de maio deste ano. Segundo a entidade, foram 126 homicídios e 15 suicídios, o que representa a média de uma morte a cada 23 horas.

Os estados com o maior número de registros são São Paulo (22), Bahia (14), Pará (11) e Rio de Janeiro (9). Os dados ainda mostram que o número representa uma queda de 8% em comparação ao mesmo período de 2018, quando foram registradas 153 mortes (111 homicídios e 42 suicídios). Apesar de uma queda do número geral, houve um aumento de 14% do número de homicídios, de 111 para 126.

O número de vítimas que morreu dentro de casa foi maior do que o em vias públicas, 36 contra 28. A principal causa da morte foi arma branca (39), seguida por arma de fogo (22), espancamento (13) e estrangulamento (8). Segundo o GGB, o levantamento é feito com base em notícias publicadas em veículos de comunicação, informações de parentes das vítimas e registros policiais.

“Como não há informações estatísticas governamentais sobre tais mortes, somos os primeiros a reconhecer que certamente tais números são subnotificados e podem apresentar uma margem de erro de 5 a 10%”, diz o relatório.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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