Grindr será vendido por sua dona chinesa por ‘riscos à segurança nacional’ dos EUA; entenda
A escalada da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos impactou na desestabilização de diversas pontes do comércio mundial. Entre eles, o Grindr, o maior aplicativo de relacionamento para o público LGBT+.
A dona do app, a Kunlun Tech, de Pequim, fez um acordo com o governo americano para vender o app até junho de 2020. A justificativa de Washington foi de que há temores quanto à segurança nacional, já que a propriedade do software é da China. Em comunicado feito nesta segunda-feira (13/05), a empresa chinesa afirmou que o acordo fechado com as autoridades dos EUA proíbe a empresa de acessar informações dos usuários do Grindr. O Grindr também não poderá transmitir quaisquer informações presentes no app para qualquer instituição chinesa.
O acordo foi firmado por meio da Comissão de Investimentos Estrangeiros dos EUA, que proíbe aquisição de negócios americanos por empresas do exterior se for considerado que há riscos para a segurança nacional. Entre os riscos considerados, está a possibilidade de o negócio dá a entidades estrangeiras acesso a dados de cidadãos americanos.
A Kunlun comprou o Grind em janeiro de 2018 e informou que estava em negociações com a comissão desde abril. Se não conseguir vender o app até a data combinada, ele será designado a um curador sob os termos do acordo.