Na contramão do mundo, Brasil tem aumento no índice de HIV/Aids

Segundo dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o HIV/AIDS, o Brasil conta com um aumento de 21% do índice, contra 7% em toda a América Latina.

De acordo com a pesquisa, o contágio pelo vírus na América Latina cresceu 7% entre 2010 e 2018. A nível global o relatório aponta a diminuição de casos, porém, no Brasil é possível verificar um aumento de 21% do índice. De acordo com o relatório, para diminuir o índice é necessário focar as políticas de prevenção para os homens homossexuais e as mulheres transexuais, estas últimas com um aumento de 4% na América Latina.

Após ser eleito presidente, Jair Bolsonaro excluiu o termo “AIDS” do departamento nacional que trata sobre DTS. Embora o governo tenha garantido que as estratégias de combate e prevenção do HIV vão continuar sendo aplicadas, a retirada do termo do nome oficial do departamento revela a conotação de invisibilidade e falta de compromisso com a vida das pessoas, não só da comunidade LGBTI+, com da população brasileira em geral. HIV não escolhe gênero, orientação sexual, credo, raça ou idade. Portanto isso se trata de um caso de saúde pública.

Além disso, ainda há de se observar o sucateamento do SUS e a redução orçamentária das ações de combate ao vírus, que faz com que diversos estados do país entrem em crise de abastecimento de medicamentos para prevenção do contágio do vírus e tratamento para quem já porta o vírus.

Vino

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Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

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