Revista Time elege Pabllo Vittar como uma das “líderes da próxima geração”
Pabllo Vittar continua indo longe demais! A drag queen foi eleita pela revista norte-americana Time uma das 10 pessoas apontadas como “líderes da próxima geração”. A matéria coloca a artista como uma “drag queen brasileira que está fazendo uma tempestade no mundo pop” e que está “lutando pelos direitos LGBTQI+ pelo caminho”.
“Nos últimos quatro anos, a drag queen e pop star brasileira de 24 anos se estabeleceu como alguém para ser notada em muitas frentes, integrando perfeitamente seu lado pessoal ao cultural e político, usando sua plataforma como uma estrela musical para exigir igualdade para comunidades LGBTQ no Brasil e no exterior”, diz o texto, assinado pelo jornalista Andrew R. Chow. A publicação ainda descreve os feitos de Pabllo como cantora, citando seus milhões de streamings em plataformas digitais bem como suas parcerias com grandes nomes da música mundial, como Charli XCX e Diplo.
“Não é só a arte do drag, ser artista LGBTQ, a gente tem uma causa social muito grande e importante por trás, pra mostrar pra essas novas gerações que elas podem, sim, ter voz ativa e fazerem o que elas quiserem”, declarou Pabllo sobre a pauta que tem ganhado cada vez mais importância no país. Ainda assim, a revista destacou os alarmantes números de violência do ano passado, quando foram mortes 422 pessoas no Brasil.
Quando o assunto é política, Pabllo também não deixa de se posicionar. “Às vezes, sinto muita vergonha de ser brasileira por causa desse presidente. As pessoas estão morrendo. As pessoas estão tendo suas casas e direitos retirados”. Completando que “no Brasil, ser artista LGBTQ é matar um leão a cada dia. Todo dia você tem que se provar que pode e mostrar pras outras pessoas isso”, afirmou.
Sobre a carreira na música, Pabllo afirmou à Time que tem grandes sonhos. “Quero continuar indo em lugares que ainda não fui, que precisam dessa mensagem, desse brilho, desse conforto. Continuar fazendo minha música, levando essa mensagem e, quem sabe, até ganhar um Grammy”, concluiu.