Victor Hugo desabafa após ataques na web e pede segunda chance: ”Me julgam por 50 dias de reality”

O ex-BBB Victor Hugo tem recebido diversas críticas desde que deixou o confinamento do reality show. O psicólogo usou as redes sociais para fazer um desabafo, no último sábado (02/05), e comparou os acontecimentos ao longo de seus 25 anos de sua vida, com os 50 dias vividos dentro do programa.

“Durante 9131 dias da minha vida eu: fui ótimo filho, nunca dei trabalho pros meus pais, ganhei prêmio de segundo melhor trabalho sobre estresse num congresso internacional, escalei vulcão, construí igreja, compus 111 músicas, trabalhei como segurança, como locutor de rádio, como professor, planejo uma adoção solo desde meus 23 anos… Durante 50 dias: exposição, julgamento, ataques, insegurança, ansiedade, alegrias, conquistas”, começou dizendo.

“Como eu vejo 50 dias: um sonho, aprendi, acertei, errei, fugi, enfrentei, me superei, podia ter tido mais equilíbrio emocional e ir mais longe, mas dei meu melhor, viveria tudo de novo, só que fazendo melhor, fiz amizades incríveis.Como me julgam por 50 dias: falso pra c******, apóstata, pombo, fraco, gordo, vive numa realidade paralela, gay enrustido, assexual de Taubaté, vergonha da comunidade LGBT, da igreja, do Maranhão, dos psicólogos…”, contou.

O psicólogo finalizou pedindo por mais uma chance e agradecendo as amigas de confinamento, Gizelly Bicalho e Marcella McGowan, por o defenderem na web. “Vocês poderiam me dar uma segunda chance? Obs: Obrigado @gizellybicalho e @marcelamcgowan por terem me dado essa segunda chance e pelo que estão fazendo por mim! E obrigado também ao meu pequeno, porém fiel fandom (os invictors). Isso está me devolvendo minha autoestima. Externalizar salva! Quero viver feliz e quem quer também cola junto que é sucesso!”, concluiu.

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9131 dias (25 anos) x 50 dias (#BBB20) – parte 1 de 2 Durante 9131 dias da minha vida eu: fui ótimo filho, nunca dei trabalho pros meus pais, me esforcei muito para ter todas as notas máximas no meu mestrado na USP, ganhei prêmio de segundo melhor trabalho sobre estresse num congresso internacional, escalei vulcão, construí igreja, compus 111 músicas, montei grupos e quartetos musicais, ajudei refugiados, dediquei 2 anos da minha vida como missionário, organizei feiras de saúde pra comunidade sem cobrar nada, virei noites acolhendo amigos, sobrevivi a uma pane elétrica num avião, trabalhei como segurança, como locutor de rádio, como professor, quase me tornei pastor, fiz curtas-metragens, já escrevi capítulo de livro sobre voluntariado, fui presidente de grêmio, fiz pesquisa em universidade estrangeira, alfabetizei crianças, organizei campanhas pra conseguir alimentos e roupas, fiz 2 faculdades e 1 pós enquanto trabalhava produzindo musicais no teatro, gravei DVD, fiz caravana científica, fui missionário na Bolívia, Chile, EUA e Austrália, desenvolvi app de apoio aos assexuais, dei muito atendimento psicológico a moradores de rua de graça, já morei só, na favela, quartinho de quintal, já tive dias que eu não tinha o que comer, já dormi na praça, já me apaixonei, já fiz promessas e cumpri, vi minha mãe vencer um câncer horrível, dirigi reality show, escrevi série e novela, a única vez que fui pra diretoria foi pq minha novelinha que eu distribuía num portfólio por toda a escola foi censurada, nenhuma multa de trânsito, planejo uma adoção solo desde meus 23 anos, fiz eurotrip em família pra realizar o sonho da minha mãe… Durante 50 dias: exposição, julgamento, ataques, insegurança, ansiedade, alegrias, conquistas. Como eu vejo 50 dias: um sonho, aprendi, acertei, errei, fugi, enfrentei, me superei, podia ter tido mais equilíbrio emocional e ir mais longe, mas dei meu melhor, viveria tudo de novo, só que fazendo melhor, fiz amizades incríveis. Como me julgam por 50 dias: falso pra caralho, apóstata, pombo, fraco, gordo, vive numa realidade paralela, gay enrustido, assexual de Taubaté, vergonha da comunidade LGBT, da igreja, do Maranhão, dos psicólogos…

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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