Polícia investiga se jovens gays mortos estrangulados podem ter sido vítimas de serial killer em Curitiba
Foto: Reprodução/Redes sociais
Três homens mortos com as mesmas características criminais fazem a polícia paranaense investigar a existência de um serial killer em Curitiba. Os crimes, que já estavam sendo investigados, viralizou nas redes sociais após internautas ligarem os óbitos à ação de um possível serial killer, que mata por estrangulamento jovens gay após marcar encontros através de aplicativos de relacionamento.
A primeira vítima foi o enfermeiro David Lavisio, de 28 anos, encontrado moto no seu próprio apartamento no dia 30 de abril. O enfermeiro estava amarrado e apresentava sinais de tortura e asfixia. Já no dia 05 de maio, o também estudante de Medicina, Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, foi encontrado morto com sinais de asfixia em seu apartamento, localizado no bairro Portão. Marcos morava a apenas três quilômetros de David. Agora, internautas suspeitam que os dois casos estão ligados à morte do professor universitário Robson Paim, de 36 anos, registrada no dia 16 de abril na cidade de Abelardo Luz (SC), a mais de 400 quilômetros de distância da capital paranaense.
Paim, achado morto na casa onde morava, teve o carro roubado pelo autor do crime. O automóvel foi encontrado dias depois, na cidade de Almirante Tamandaré, a 15 quilômetros de Curitiba. O caso foi investigado como latrocínio. Em nota, a ONG de apoio aos direitos LGBTQ+ Grupo Dignidade afirmou que acompanha os casos. “As circunstâncias dos crimes indicam que aconteceram por meio de aplicativo de relacionamento (Grinder, Tinder), com posteriores encontros na própria casa das vítimas, razão pela qual existe a suspeita de que seja o mesmo criminoso”, afirmou trecho da nota emitida.
A Polícia Civil do Paraná confirmou à Jovem Pan que investiga as duas mortes ocorridas no Paraná, mas não disse se suspeita que o mesmo autor tenha cometido os crimes. “Mais detalhes não serão repassados para não atrapalhar o andamento das diligências”, afirmou, em nota, a corporação.