Patrícia Abravanel debocha da sigla LGBTQIA+ e defende o direito de ser intolerante: “A gente está aprendendo”
Foto: Reprodução/SBT
Patrícia Abravanel está sendo duramente criticada nas redes sociais após minimizar a homofobia. Na manhã desta terça-feira (01/06) em seu programa “Vem pra cá”, do SBT, a apresentadora saiu em defesa de Caio Castro e Rafa Kalimann, afirmando que os conservadores têm o direito de ser intolerantes com LGBTs, pois ainda estão “aprendendo” a lidar com a diversidade.
“Eu acredito que nós, mais velhos, e nós que fomos educados por pais mais conservadores, a gente está aprendendo, a gente está se abrindo, mas eu acho que é um direito também das pessoas respeitarem. Por que não concordar em discordar?“, questionou a filha de Silvio Santos. Patrícia afirmou que não acha que Caio ou Rafa sejam preconceituosos ou homofóbicos. “Eu acho que eles realmente foram educados de uma outra maneira“, afirmou a apresentadora.
Na sequência, a apresentadora continua seu discurso repleto de preconceito, debochando da sigla do movimento. “Assim como os ‘LGDBTYH’, não sei, querem o respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que ainda não entendem direito. É difícil quando a gente vai educar os filhos pra falar disso. Eu vou falar pra todo o pessoal ‘LGBTIC’, é muito difícil educar filho e falar assim: como eu vou falar isso pro meu filho? A gente não sabe lidar. Então, tem que ter respeito e compreensão, e não um massacre“, completou ela. “É assim que a gente vai chegar num mundo sem homofobia e sem tantas discussões e cancelamentos“.
Após as declarações, a apresentadora foi detonada nas redes sociais. “Eu não acredito no tamanho do desserviço que é essa Patrícia Abravanel. Além de péssima apresentadora, só fala asneira“, disse um internauta. “É por causa de pessoas como Patrícia Abravanel, Caio Castro e Rafa Kaliman que o mês do Orgulho LGBTQIA não é apenas sobre comemoração, mas também conscientização”, comentou outro.”O deboche com uma sigla que representa luta, o desprezo pelos cidadãos LGBTQI+ e, acima de tudo, a desinformação com que ela entrega à pauta é algo que merece ser rechaçado“, escreveu um terceiro.