Pesquisa aponta que 87% dos brasileiros afirmam já terem sentido ansiedade ou pressão sexual

Estamos vivendo o século da ansiedade, de acordo com especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde). A pressão constante e existente num mundo com uma infinidade de informações circulando 24h por dia a partir de múltiplos dispositivos, transformou os seres humanos e suas relações. Mas e nas relações sexuais?

Segundo o Censo do Sexo, pesquisa exclusiva da Pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, 87% dos entrevistados afirmam já terem sentido ansiedade ou algum tipo de pressão sexual. A pesquisa investigou se existia uma diferença estatisticamente significativa entre gêneros, o que não foi encontrado. Por isso, o estudo concluiu que todos os correspondentes já sofreram pressão ou ansiedade sexual, independentemente de gênero. De forma geral, apenas 13% disseram nunca ter sentido ansiedade ou pressão sexual.

De acordo com o Censo, 53% das pessoas assinalaram que se sentem ansiosas para fazer o parceiro gozar. Outros 39% se sentem ansiosos para manter a excitação o tempo todo, enquanto 36% querem gozar mais rápido.  “A ansiedade no sexo está, em parte, em atender a uma expectativa, seja de um parceiro ou de um discurso social. O imperativo ‘goze’, mas também ‘faça gozar’, gera um constrangimento, um receio de ‘fracassar’. É muito comum perguntar ou ouvir: ‘você gozou?’ a fim de saber se relação sexual foi ‘bem sucedida’, se o desempenho foi o esperado. É preciso ter cuidado para não cairmos na armadilha do capitalismo, da lógica de consumo e do neoliberalismo que nos faz empreendedores de nós mesmos até nas trocas sexuais”, explica a psicanalista Joana Waldorf

O Censo do Sexo foi realizado com 1813 brasileiros de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil. O público mais alcançado foram os da Geração Z, nascidos a partir de 2000, e Millennium, nascidos a partir dos anos 80, e moradores do Sul e Sudeste do país. 

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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