Eula Rochard desmascara passado drag do brasileiro George Santos, deputado que defende pautas anti-LGBT nos EUA
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Felipe Sousa- 0
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O deputado do Partido Republicano dos EUA George Santos confirmou que se vestiu de mulher quando jovem, mas negou que era “drag queen”. Em novas afirmações sobre a divulgação de fotos suas desfilando “montada” na Parada LGBTQIA+ em Niterói (RJ), o deputado, conhecido pelo seu discurso anti-LGBTQIA+, garantiu que era um jovem e estava “apenas se divertindo“.
Em vídeo divulgado pelo portal TMZ, Santos é pressionado a comentar sobre as fotos por repórteres que o aguardavam no aeroporto de Washington (EUA), neste sábado (21/01). “Ok. Tudo bem… Eu já me vesti de travesti, mas não sou drag queen…. Caramba“, comentou o deputado visivelmente irritado. Ele ainda explicou que estava “apenas se divertindo” e que não via problema nenhum com o figurino: “Eu apenas era jovem e estava me divertindo em um festival“, disse o deputado. “É muito barulho por nada“, completou. Em publicação feita na última quinta-feira (19/01), no Twitter, Santos disse que a informação de que teria atuado como drag era “a mais recente obsessão” da imprensa.
A drag queen e ativista do movimento LGBTQIA+ Eula Rochard foi quem desmascarou o deputado. Em seu perfil no Instagram, Eula divulgou uma foto de 2008, que seria Santos no papel de Kitara Ravache. “Eu com o deputado republicano na parada de Niterói. Como eu havia falado, ele não saía da minha casa. Está aí a prova para quem me chamou de mentirosa“, escreveu ela na postagem. Já em entrevista à repórter Marisa Kabas, do site “The handbasket“, Eula explicou como conheceu Santos: “Acho que o conheci quando ele tinha 16 ou 17 anos“, disse, lembrando que o deputado era conhecido como Anthony na época. “Ele costumava ficar na minha casa enquanto sua mãe jogava bingo“, acrescentou.
O deputado do Partido Republicano dos EUA George Santos confirmou que se vestiu de mulher quando jovem, mas negou que era “drag queen”. Em novas afirmações sobre a divulgação de fotos suas desfilando “montada” na Parada LGBTQIA+ em Niterói (RJ), o deputado, conhecido pelo seu discurso anti-LGBTQIA+, garantiu que era um jovem e estava “apenas se divertindo“. Em vídeo divulgado pelo portal TMZ, Santos é pressionado a comentar sobre as fotos por repórteres que o aguardavam no aeroporto de Washington (EUA), neste sábado (21/01). “Ok. Tudo bem… Eu já me vesti de travesti, mas não sou drag queen…. Caramba“, comentou o deputado visivelmente irritado. Ele ainda explicou que estava “apenas se divertindo” e que não via problema nenhum com o figurino: “Eu apenas era jovem e estava me divertindo em um festival“, disse o deputado. “É muito barulho por nada“, completou. Em publicação feita na última quinta-feira (19/01), no Twitter, Santos disse que a informação de que teria atuado como drag era “a mais recente obsessão” da imprensa. A drag queen e ativista do movimento LGBTQIA+ Eula Rochard foi quem desmascarou o deputado. Em seu perfil no Instagram, Eula divulgou uma foto de 2008, que seria Santos no papel de Kitara Ravache. “Eu com o deputado republicano na parada de Niterói. Como eu havia falado, ele não saía da minha casa. Está aí a prova para quem me chamou de mentirosa“, escreveu ela na postagem. Já em entrevista à repórter Marisa Kabas, do site “The handbasket“, Eula explicou como conheceu Santos: “Acho que o conheci quando ele tinha 16 ou 17 anos“, disse, lembrando que o deputado era conhecido como Anthony na época. “Ele costumava ficar na minha casa enquanto sua mãe jogava bingo“, acrescentou.
Filho de imigrantes brasileiros, Santos foi eleito para representar o 3º distrito do Estado de Nova York nas eleições de meio de mandato nos EUA, realizadas em novembro de 2022. Primeiro candidato assumidamente gay a ser eleito deputado pelo Partido Republicano, ele recebeu 54,1% dos votos. O congressista se alinha à ala mais conservadora do partido. Na campanha, tinha um discurso anti-LGBTQIA+. Santos vendo sendo alvo de diversas denúncias. Ele já foi acusado de mentir sobre seu currículo, desviar para o próprio bolso fundos arrecadados para outros fins e até mesmo de estelionato -teria feito compras com cheques sem fundos numa loja de Niterói (RJ).
