Elon Musk acusa escola de lavagem cerebral na filha trans e que agora ela é comunista e odeia ricos

Elon Musk é pai de nove filhos vivos conhecidos, mas não tem boa relação com todos eles. Em biografia que será lançada este mês, escrita por Walter Isaacson, o dono da rede X (antigo Twitter) deu mais detalhes sobre a vida pessoal e revelou como é a relação conturbada com sua filha mais velha, Vivian Jenna Wilson, de 19 anos, que já havia abandonado seu sobrenome, além de cortar relações com ele.

De acordo com trecho da futura biografia do empresário, divulgada no Wall Street Journal, Musk conta ter descoberto que a filha é transexual através de uma mensagem que a jovem enviou para a esposa do irmão dele. “Ei, eu sou trans e agora meu nome é Jenna. Não conte ao meu pai”, diz o texto. O bilionário então teria ficado magoado com a filha, segundo o jornalista. “A ruptura doeu mais do que qualquer coisa em sua vida desde a morte infantil de seu primeiro filho, Nevada”, escreveu Isaacson.

O CEO da Tesla acredita que sua filha transgênero “comunista” rompeu com ele por causa de uma “lavagem cerebral” praticada por uma escola de Los Angeles, na Califórnia, na qual a menina estuda. “Ela foi além do socialismo para ser uma comunista completa e pensar que qualquer pessoa bilionária é má”, disse Musk a Isaacson na biografia. O empresário contou ainda que fez “muitas propostas”, mas “ela não quer passar tempo” com ele.

Além disso, segundo o biógrafo, a aquisição do Twitter teria sido motivado pela relação conturbada dos dois. Na visão de Musk, “o Twitter teria sido infectado por uma mentalidade socialista que sufocava as vozes da direita e anti-establishment”. O bilionário conta “lavou as mãos” e disse não ter responsabilidade pela confusão entre ele e a filha.

Em junho de 2022, a Reuters mostrou que Vivian entrou na Justiça estadunidense para trocar seu nome de nascimento pelo nome social e disse: “Eu não vivo com e não quero ser relacionada ao meu pai biológico de qualquer forma”.  

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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