Grupo Arco-Íris lança campanha da 28ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio
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Felipe Sousa- 0
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“O amor, essa força poderosa que nos une, nos impele a desafiar as sombras do preconceito e da discriminação, nos guia em direção à liberdade e cidadania e nos lembra que todos temos o direito de amar e ser amados, independente de quem somos ou quem amamos. O amor é onde encontramos nossa determinação para enfrentar os desafios e lutar hoje e em todos os futuros que se apresentarem”. Com essas palavras, o diretor de arte Bruno Bertani apresentou a campanha da 28ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio para o Grupo Arco-Íris. O tema deste ano é “O amor, a cidadania e a luta LGBTI+ jamais vão recuar“.
A marcha, que acontecerá no dia 19 de novembro na Praia de Copacabana (concentração a partir das 11h no Posto 5), pretende reunir milhares de LGBTs e aliados para um dia inteiro de celebração pelos direitos conquistados e de luta para que não haja retrocessos. “Vivemos tempos difíceis, divididos em lados onde o poder econômico se mistura com as religiões e a política. O Estado, que deveria ser laico, se vê pressionado por forças que se disfarçam sob suas próprias interpretações da existência. Nesse mundo onde as convicções políticas se entrelaçam com doutrinas religiosas, devemos permanecer alertas, unidos e prontos para defender cada direito conquistado”, diz Cláudio Nascimento, Presidente do Grupo Arco-Íris.
Há três décadas o grupo defende a cidadania plena de pessoas LGBTI+, direito inalienável que é o alicerce da existência do grupo. Todas e todos merecem igualdade perante a lei, com ações afirmativas para diminuir a desigualdade entre as pessoas. A cidadania é o escudo contra a intolerância, um símbolo de pertencimento e reconhecimento. Não existe liberdade nem democracia se ela não é para todo mundo. “Hoje, mais do que nunca, entendemos que jamais podemos dar como garantido nossos pequenos ou grandes avanços. Como já vimos na história recente em relação ao ataque de várias das chamadas minorias, a luta pela igualdade é constante e para sempre”, encerra Cláudio.
