Flávio Barçante usou suas redes sociais para expor a situação que aconteceu dentro de um ônibus quando ele estava indo para o trabalho

Internauta gay carioca expõe assédio em ônibus: “Só eu sei os gatilhos que me despertaram”

Flávio Barçante usou suas redes sociais para expor uma situação de assédio que sofreu dentro de um ônibus ao ir para o trabalho. O homem, que se auto declara gay em vídeo, disse que um outro garoto tentou passar a mão no seu p*u e isso despertou diversos gatilhos. Flávio teve tweets antigos expostos e, em um deles, ele diz que botou alguém para mam*r dentro do ônibus. Ele rebate com o argumento que o fato é de 2020 e aconteceu com seu namorado.

“Quero agradecer a todos que estão apoiando, que deram palavras de conforto naquele momento e a quem está criticando eu quero que vá tomar no olho do c*. Só eu sei os gatilhos que aquela merd* me despertaram de momentos anteriores, paradas da minha infância, sabe por que? Quando uma mulher vai fazer denúncia, ainda sim com todas as provas é difícil que as pessoas sejam punidas agora eu, homem, gay… Já entra uma dificuldade nisso”, iniciou.

Ele ainda completa: “Só não parei para bater nele ou fazer alguma coisa, porque eu tinha que chegar no trabalho. Investi um dinheiro para eu perder minha vaga de emprego, por causa de um filho da put* que tentou passar a mão no meu p*u. Não quis falar abertamente, eu quero que todos que acham que eu estou errado, vocês são iguais a esse assediador”, finalizou.

Os internautas ainda o questionaram que se o menino fosse visualmente padrão, ele teria dado espaço para algo mais. Prontamente, ele disparou: “Aconteceria não amores, sou casado e meu marido não é nenhum padrão não. Mas tudo bem, a escolha de vocês. Lembrando que é devido a esses tipos de comentários que descredibiliza e faz com que gravar seja mais efetivo que uma queixa. Preferi divulgar e assim ela toma vergonha e para”, argumentou.

A web ainda resgatou tweets antigos depois do desabafo. “Caralh*, botei o gatinho pra mam*r dentro do ônibus”, dizia um deles. Ele ainda rebateu e disse que no print a conversa era com o seu namorado datado de 2020. “Entenda que, se você está interessado: NÃO É ASSÉDIO O FLERTE! Mas desde o momento que você não tem interesse e a outra pessoa te toca e ainda mais intimamente, É ASSÉDIO e não FLERTE”, ressaltou.

Arthur Aguiar

Redator do Pheeno, formado em comunicação social e estudante de moda. Apaixonado por contar histórias e explorar culturas.

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