A fala do pastor da Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, voltou a causar polêmica

Valadão se defende de acusação de defesa de estupradores: “Tentativa de assassinar reputação”

Depois de causar polêmica dizendo que Deus mataria os gays, incluindo toda comunidade LGBTQIAPN+, para começar tudo de novo, André Valadão voltou a ser alvo de críticas ao se contradizer. O pastor da Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, deu uma nova declaração e disse que Deus perdoaria os estupradores, pois “não há malignidade que o amor de Deus não seja maior”. Após ganhar os tablóides, ele se defendeu das acusações.

Nesta segunda-feira, questionado por seguidores o que diria a um estuprador arrependido, o pastor respondeu que diria que “não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior”.

“Jesus morreu por todos e aquele que se arrepende pode receber a salvação. Também diria que essa pessoa vai sofrer as consequência aqui na terra. Aqui se faz, aqui se paga, e essa realidade tem que ser cumprida na justiça”, finalizou.

Por meio de suas redes sociais ele se pronunciou: “Título sensacionalista feito por mídias de grande relevância no Brasil não pode ficar impune dessa forma, já pedi instauração de inquérito policial e medidas na esfera cível, isso pé uma tentativa do mais baixo nível de tentar assassinar uma reputação”, iniciou.

“Mais uma vez uma tentativa de MANIPULAR o leitor e DIFAMAR, dessa vez em um tema tão sensível, onde eu disse que Deus perdoaria um criminoso e deixei claro que ainda que ele alcance o perdão de Deus, as leis devem ser aplicadas e esse criminoso sofrerá as consequências. É nítida a tentativa de distorção por pessoas que não são cristãs, que não tem acesso e interpretação bíblica e que que jamais entenderiam o que Deus faz”, completou.

André ainda disse que até Jesus, que foi crucificado, cumpriu sua pena na Terra. “Afinal, na própria cruz Jesus informou um criminoso que ele estaria no paraíso, mas ainda assim ele cumpriu a sua pena ali. Não tem como ficar mais claro que isso. Não caia em desonestidade”, finalizou.

No ano passado, o pastor viralizou ao ressaltar que o poder de Deus mataria os membros da comunidade LGBTQIAPN+ para começar tudo de novo. “A porta que abriu para o casamento homoafetivo não é uma mera porta. Essa porta [casamento LGBTQIA+] foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a bíblia condena. Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar ‘não, reseta’, aí Deus fala ‘não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês’”, disse Valadão, que depois disse ter sido interpretado de maneira “equivocada”.

Arthur Aguiar

Redator do Pheeno, formado em comunicação social e estudante de moda. Apaixonado por contar histórias e explorar culturas.

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