Após anos longe das redes, ex-ator pornô gay Brent Corrigan revela que ficou em coma e teve que reaprender a andar

O ator e ex-astro de filmes adultos Brent Corrigan, nome artístico de Sean Paul Lockhart, surpreendeu seus fãs ao revelar o verdadeiro motivo de seu desaparecimento das redes sociais nos últimos dois anos. Em uma publicação feita no último sábado (25) no X (antigo Twitter), o artista contou que passou por uma experiência quase fatal em fevereiro de 2023, quando sofreu uma convulsão severa que o levou à internação imediata e ao uso de suporte de vida. “Infelizmente, não conseguiram registrar nenhuma atividade cerebral”, relatou o ator, afirmando que sobreviveu “por um estranho milagre”.

Corrigan, hoje com 38 anos, compartilhou que sua recuperação foi longa e desafiadora. Após meses hospitalizado, ele precisou reaprender a andar, comer e realizar tarefas simples do dia a dia. “Finalmente pude deixar o hospital em julho daquele ano. Desde então, a vida tem sido muito diferente, mas tenho sido muito abençoado por estar cercado por minha família e amigos incríveis”, escreveu. O ator também revelou que encontrou novas formas de aproveitar a vida, mencionando que começou a praticar equitação e que continua fiel à sua paixão pelo Halloween, data que também marca seu aniversário.

Conhecido por sua trajetória intensa na indústria pornô gay, Corrigan se tornou uma figura emblemática do setor no início dos anos 2000, quando começou a trabalhar ainda menor de idade com o produtor Bryan Kocis, da Cobra Video. O relacionamento conturbado entre os dois resultou em uma batalha judicial e, posteriormente, ganhou contornos trágicos quando Kocis foi assassinado em 2007 — crime pelo qual Corrigan chegou a testemunhar no julgamento, mas nunca foi acusado. A história inspirou o filme King Cobra (2016), estrelado por James Franco e Garrett Clayton.

A revelação de Corrigan comoveu seus seguidores, que lotaram as redes sociais com mensagens de carinho e apoio. Muitos destacaram a força do ator em compartilhar sua história e se reconstruir após um trauma tão profundo. Em um dos comentários, um fã perguntou se ele teve alguma experiência de quase morte durante o coma, ao que Corrigan respondeu: “Não”. Sua sinceridade e tom otimista deixaram claro que, apesar de tudo, ele segue firme — e grato por estar vivo.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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