Boate LGBT de São Paulo é acusada de cobrar entrada mais cara de transexuais

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Uma das boates mais famosas de São Paulo, a “Cantho”, vem sendo acusada de transfobia nas redes sociais! Quem denunciou o caso foi a modelo Viviany Beleboni, a trans crucificada da para LGBT de São Paulo em 2015.

Segundo Viviany, travestis e transexuais são obrigadas a pagar R$ 150 na tabela de preços, enquanto pessoas cisgênero (que se identificam com o gênero definido no momento de seu nascimento) pagam R$ 30 para entrar na boate. De acordo com a modelo, o argumento usado pela Cantho seria de que as travestis roubam os clientes, provocam brigas e causam confusão.

“Já fui roubada em diversas boates LGBTS e nem por isso o valor para gays subiu. São casos isolados! Puna quem rouba e faça baderna, não o gênero inteiro. Isto é crime”, desabafou a ativista. Nos comentários, internautas reforçaram à denuncia de Viviany. “Estivemos na Cantho no final de abril e pagamos 150 reais, enquanto nosso amigo gay 30. Por muitas vezes achamos tudo ‘normal’ e precisamos que abram nossos olhos”, comentou uma seguidora.

Viviany diz que registrará queixa no Procon por discriminação. Em casos anteriores, o órgão de defesa do consumidor já manifestou que a cobrança de valores diferenciados em casas noturnas é prática abusiva e afronta o princípio constitucional da isonomia.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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