Irmãos são indiciados por defender morte aos gays e criar irmandade homofóbica

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Dois irmãos foram indiciados acusados de defender mortes de homossexuais no Piauí, na última sexta-feira (26/02). Segundo o delegado titular da Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias, Emir Maia, Dijael Verissimo de Sousa e Lucas Verissimo de Sousa vão responder pelos crimes que incitam à discriminação e ainda veicular a suástica nazista, que está incluído na lei de racismo.

O grupo Matizes, que defende os direitos LGBT, denunciou a atuação de uma suposta “irmandade homofóbica” em Teresina, em fevereiro 2014. O grupo estaria distribuindo bilhetes escritos à mão pedindo a morte de homossexuais. Este suposto grupo estaria ainda recrutando seguidores e utilizavam em seus bilhetes um desenho do símbolo nazista.

No bilhete, a mensagem dizia: “morte aos homossesuais. IMHO Irmandade de Homofobia” e ainda deixava o número de telefone para os interessados procurassem para fazer a sua “filiação”ao grupo. O bilhete foi entregue ao delegado, que abriu inquérito para investigar o caso. Uma das vítimas foi Marinalva Santana, uma das fundadoras do grupo Matizes.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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