Diretor Executivo do ‘Grindr’ afirma que aplicativo não está destruindo os encontros gays

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Será mesmo que os aplicativos de pegação estão destruindo os encontros gays?! Segundo Joel Simkhai, Diretor Executivo do ‘Grindr’, a resposta é não! Em conversa com um grupo de frequentadores de uma boate em Hong Kong, Joel, que recentemente vendeu 60% do app para uma empresa chinesa, explicou o porquê dele rejeitar a teoria.

“Mesmo antes do Grindr, penso eu, às vezes você não iria sair”, disse Simkhai. “Mas hoje, se você ir a qualquer bar gay ou boate, você verá que muitas pessoas estão usando o aplicativo”. Segundo ele, a plataforma vem ajudando na hora de chegar em alguém, pois deixa as pessoas mais confiantes em puxar assunto com aquele cara em que você não teria coragem de conversar pessoalmente.

E, para aqueles que associam a rede social com o aumento do caso de DSTs, assim como todos os casos sobre pessoas que estão sendo roubados, espancados, torturados e até assassinados por rapazes que conheceram online, Joel diz que tudo se resume em responsabilidade pessoal. “No final do dia, o Grindr é só um aplicativo que mostra as caras a sua volta e você pode encontrá-los”, explicou.

“Alguns homens não querem nada, mas alguns se tornam amigos, namorados e até mesmo companheiros de apartamento, e isso é o caminho natural da vida. Você conhece alguém e muitas coisas diferentes podem acontecer. Trata-se de todo o tipo de experiência”, concluiu.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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